"...As pessoas gostam de me ouvir tocar guitarra, a coisa agrada-lhes e elas aderem. Não há mais nada!..."
"...A música que eu faço é um produto das circunstâncias imediatas do tempo em que vivo, e passará a ser encarada de outra forma quando essas circunstâncias desaparecerem. É uma coisa que, se perdurar graças aos discos, ficará apenas com o valor de documento, como acontece com toda a pequena música, desde os Beatles ao Manuel Freire. E já ficarei muito orgulhoso se, daqui a muito anos, puder ser entendido como um compositor que se integrava bem nos acontecimentos desta época!..."
"... Já me tem sucedido fazer as pessoas chorar enquanto eu toco... E eu não compreendia isto, mas depois percebi que é a sonoridade da guitarra, mais do que a música que se toca ou como se toca, que emociona as pessoas..."
Excertos de entrevistas com Carlos Paredes
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